quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Receita para educação

O Brasil a cada dia que passa tenta diminuir seu índice de analfabetismo, contudo o sistema educacional brasileiro atual não é o melhor exemplo global. Do outro lado do planeta, no continente asiático, um relatório divulgado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) indica que A Europa está ficando atrás da Ásia em termos de educação e capacitação.
Países da Ásia que merecem destaque são Coreia do Sul, Japão, Singapura e Hong Kong, que dominam os quatros primeiros lugares de um ranking internacional dos melhores sistemas de educação.


http://www.otempo.com.br/infogr%C3%A1ficos/ranking-pisa-2012-1.755347


Uma cultura em que professores, pais e alunos assumem em conjunto a responsabilidade pelo aprendizado, baseado na valorização do esforço, ajuda a explicar o resultado.
Mesmo que a Coreia do Sul possua uma economia menor que a da China e do Japão, o seu sistema educacional se transformou em referência mundial. Quando a 2º Guerra Mundial acabou, apenas 22% da população dos coreanos eram alfabetizados. Atualmente, na parte sul da península, o percentual é de aproximadamente 99%.
Não é só uma política de governo, mas uma obsessão nacional. A força motora do crescimento econômico sul-coreano é a educação, dizem especialistas.
O princípio da educação universal foi implantado logo após o fim da Guerra da Coreia. As escolas do ensino básico são gratuitas e o currículo das instituições públicas é único. O ensino médio é bancado pelos impostos, enquanto a maior parte das universidades é privada.
O bom índice de escolaridade ocorre também devido o interesse dos alunos nos estudos, além dos pais que se preocupam muito com a educação dos filhos. É comum na Coreia do Sul ver alunos que fazem cursinhos aos finais de semana, além de possuírem ajuda de professores particulares.
Não basta apenas ter um bom sistema educacional no papel, é preciso existir na prática com o interesse por parte de alunos, professores e pais para que o sistema de ensino melhore sempre mais.


http://www.bbc.com/portuguese/economia/story/2006/03/060313_relatoriooecdmb.shtml

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