Atualmente a Ásia vem sofrendo seriamente devido o
surto da malária que vem ocorrendo no continente.
No dia 29/07/2015 uma
pesquisa divulgada periódico New England Journal of Medicine constatou que cresceu a resistência da
malária à substância mais efetiva contra a doença, a artemisinina, em regiões
da Ásia e da África.
A doença poderá se espalhar
rapidamente no Sul da Ásia, China e África se não forem tomadas as medidas
adequadas, alertam os especialistas.
A doença se manifesta por meio de
sintomas como febre e dores de cabeça, que em alguns casos podem progredir para
coma ou morte.
A grande preocupação dos
especialistas é de a doença se espalhar por países populosos como China e Índia,
o que representaria uma ameaça global.
Para a revista britânica The Lancet Infectious Diseases
“A potencial propagação da doença para a Índia representa uma grave ameaça para
o controle global de erradicação da malária”.
A Cúpula do Leste Asiático pretende
lançar em novembro deste ano a “Aliança contra a Malária” e espera contar com o
apoio de todos os países asiáticos para o plano de combate à doença.
A Global Burden of Disease tem
realizado nos últimos meses estudos com amostras de sangue de 1 241 pessoas de
dez países asiáticos e africanos infectados pela malária, entre maio de 2011 e
abril de 2013.
Ao analisar as taxas de eliminação
dos parasitas após o tratamento, os pesquisadores constataram que o Plasmodium
falciparum, o mais
mortal dos tipos de malária, está resistente à artemisinina em algumas partes
do Camboja, Tailândia, Vietnã e Mianmar, países que fazem parte da Ásia.
Depois
da medicação, o tempo de meia-vida foi de quase duas horas na República
Democrática do Congo e de sete horas na fronteira da Tailândia com o Camboja,
onde a resistência ao medicamento é conhecida desde 2005.
O
estudo sugere que o tratamento seja estendido nas áreas com resistência
estabelecida - de três dias, o convencional, para seis. "Precisamos tomar
ações mais radicais e tornar o combate à malária uma prioridade na saúde
pública mundial, sem demora", diz Nicholas White, líder do estudo,
professor da Universidade de Oxford, na Inglaterra.
Devidos
a esses motivos de resistência da malária a OMS continua alerta para que uma
pandemia não ocorra, visto que o vírus da malária na Ásia estar resistindo aos
medicamentos.
Fêmea do mosquito causador da malária
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/mosquito-transmissor-da-malaria-sente-melhor-o-odor-de-humanos-a-noite/
Mapa da endemia de malária na Ásia
http://www.traveldoctor.co.uk/asia.htm
Leia mais em:
http://www.ipcdigital.com/saude/especialistas-alertam-para-a-propagacao-de-doenca-mortal-na-asia/
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/malaria-resistente-a-medicamentos-se-espalha-na-asia
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/resistencia-a-medicamentos-contra-malaria-cresce-em-paises-da-asia
http://www.ipcdigital.com/saude/especialistas-alertam-para-a-propagacao-de-doenca-mortal-na-asia/
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/malaria-resistente-a-medicamentos-se-espalha-na-asia
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/resistencia-a-medicamentos-contra-malaria-cresce-em-paises-da-asia
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